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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Puramente cruel


Eu gosto é da coisa errada, da noitada, da noite virada;
O que eu quero é aventura, travessura, firula
O bom é ser mal amada, ser idolatrada...

Há os que são bons por natureza, certos por costume e vontade, Há os que são bons quase sempre, mas que sonham com suas maldades e as dispertam ás vezes muito sonsamente. Eu me defino cruel. Não com os outros mas comigo mesma, gosto do que faz mal, do veneno doce que amarga no final, gosto de ser boa aos próximos e definida como incógnita aos alheios. Gosto, Quero, Preciso, Sou assim: Indefinida, ambígua e ao mesmo tempo decidida, firme e certeira em meus alvos, não vivo pensando em adiar a morte e muito menos em quando ela virá, não creio que eu seja ao ápice compreensiva, mas ás vezes tento o ser para não parecer de toda ignorante, Ironica, Detalista, Desligada, masoquista, não gosto do que é fácil mas me apego á eles pra não ser totalmente desprendida, apesar de o ser sempre. Quero o difícil, mas o difícil por completo, do jeito que idealizei. Quero o que quero e ponto, não há mais, nem menos, há o que tem que ser, o que eu escolhi que será. E assim vai ser não importa o tempo que possa demorar. Eu espero, o tempo que for. Eu quero é ser livre! do jeito que meu sonho me mostrou.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Quantos quilômetros você fuma?


Certa vez, um bom amigo foi consultar um determinado médico.
- Boa tarde, doutor!
- Boa tarde!
- Como vai passando o senhor?!
- Se estou chegando ao estaleiro, o barco não está bom.
- Então, mãos à obra, pois quero vê-lo navegando feliz pelos mares da vida. O que o senhor vem sentindo? São as velas ou é o motor?
- São os pulmões, creio. Sinto fortes dores e dificuldades na respiração. Estou afundando, doutor!
- Ora, não se assuste. Coragem. Submarino afunda e sobrevive. O senhor fuma?
- E muito.
- Quantos maços por dia?
- Acredito que comecei com um maço. Hoje já estou fumando um exagero. Quase três maços! Dois e meio é certo.
- Então vejamos. Um cigarro mede 9 cm. Um maço tem vinte cigarros, somados, teremos um metro e oitenta. Admitindo-se, em média, dois maços por dia, o amigo queimou 3 metros e 60. Continuemos. Em uma semana fumou 25 metros e 20 centímetros. Vejamos em um mês. Nada mais nada menos que 1.200 cigarros, perfazendo um total de 1.314 metros, ou seja, 1 quilômetro e 314 metros. Quantos anos o senhor tem?
- Estou beirando os 56.
- Descontando-se os quebrados, o senhor já deve ter fumado uns 35 anos. Voltemos aos cálculos! Em trinta anos o cavalheiro fumou 438.000 cigarros, deixando um rastro de cinza de 39 quilômetros e 420 metros. Somemos mais 6 quilômetros e 570 metros dos 5 anos restantes e teremos 45 quilômetros e 990 metros.
- Barbaridade, passa de Mairiporã!
- Como não sou engenheiro, podemos admitir pequenos enganos nos cálculos.
- E agora, doutor?
- Agora, vamos à nossa tabela. Aqui está: 5 quilômetros - chiados no peito; 10 quilômetros - bronquite; 15 quilômetros - bronquite asmática. (Não posso dizer que aos 30 quilômetros é câncer).
- O que foi doutor?
- Nada. Apenas aconselho o amigo que vá largando de fumar, antes de atingir perigosas quilometragens. Passe bem!
(“DIÁRIO DE SÃO PAULO”)


Dedicada á lei antifumo.